No Seminário Maior
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Nos anos 60, muitos Seminários portugueses presenciaram a luta interna dos seus alunos
pela renovação de uma Igreja envelhecida, proposta pelo Concílio Vaticano II. Pretendiam uma instituição arejada, progressiva, que fosse ao encontro dos problemas da sociedade
atual, desligada do poder tutelar do Estado. Contestavam, ainda, a Guerra Colonial, que devastava a juventude e o próprio país.
O Seminário Maior da Guarda foi um dos palcos destas lutas.
Nasceu em 1945, em Vale de Espinho, Sabugal. Cursou Filosofia e três anos de Teologia no Seminário Maior da Guarda, tendo-se diplomado em Teologia, em 1970, em Lisboa, no Instituto Superior de Estudos Teológicos. Fixou-se em Bruxelas em 1972, onde concluiu os mestrados em Ciências Políticas e em Direito. Foi professor de Português no Institut Supérieur de Commerce International de Dunkerque, em França. Trabalhou no Serviço Social e Jurídico na Embaixada de Portugal em Bruxelas.
Em 2008, publicou: “Viagens na Minha Infância - Lembranças Romanescas”. Em 2011, escreveu, em coautoria, uma obra sobre o tempo de Napoleão: “Sabugal e as Invasões Francesas”. Em 2016, em Paris, publicou “Visages de l’Émigration Portugaise” e, no ano
seguinte, a ficção “Rostos da Emigração”, em Bruxelas. Em 2019, publicou o seu primeiro livro de poesia: “Meu País é a Diáspora - Sonetos”. Colabora regularmente na imprensa regional portuguesa e em blogues colectivos, abordando temas de cultura geral.